14 de abril de 2023

Daniel Mitidiero fala sobre papel do STJ no sistema de precedentes

 

Autor de diversos livros de direito, o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Daniel Mitidiero participou, na tarde desta sexta-feira (14), do Sextas Inteligentes, projeto de iniciativa do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em encontro transmitido pelo YouTube, o professor abordou “O papel do STJ no sistema prático de precedentes”.

Mitidiero ressaltou que as cortes superiores brasileiras têm importância institucional fundamental em matéria de precedentes e que é preciso desenvolver ainda mais o sistema judiciário, a fim de que a justiça seja mais bem distribuída no país.

De acordo com o professor, o STF e o STJ eram compreendidos como cortes de controle e de uniformização de jurisprudência, e não tinham o poder de selecionar os processos a serem julgados, mas procuravam controlar as violações ocorridas e, a partir disso, produziam uma jurisprudência uniforme caso a caso.

Porém, instrumentos como a repercussão geral (STF) e o filtro da relevância no recurso especial (STJ) promovem uma mudança na fixação dos precedentes qualificados, com impactos no funcionamento das demais instâncias. O papel das cortes superiores passa a ser o de aplicar a interpretação adequada ao direito, ou seja, dar a última palavra sobre o direito federal, trabalhista ou constitucional, além de construir uma unidade, orientando a sociedade civil e o Estado a partir de determinado caso.

No primeiro modelo, as cortes superiores, ou “de vértice”, eram vistas com desconfiança pelos tribunais de justiça, que, agora, são chamados a colaborar. A seu ver, a dispersão jurisprudencial serve para democratizar a interpretação do direito.

Homenagem ao ministro Sanseverino

Participaram do evento a secretária de gestão de precedentes do STF, Aline Dourado, o assessor-chefe do Nugepnac do STJ, Marcelo Marchiori, o juiz supervisor do Nugepnac do STJ, Renato Castro, e o supervisor do Nugep do STF, Julio Sisson.

Durante o encontro, eles prestaram homenagem ao ministro do STJ Paulo de Tarso Sanseverino, falecido no último dia 8, por sua atuação no aprimoramento do sistema de precedentes e por ter sido um dos grandes entusiastas da mudança de perfil das cortes superiores, em especial do STJ, em relação ao tema. O ministro era o presidente da Comissão Gestora de Precedentes e de Ações Coletivas (Cogepac) do STJ.

Com informações do STF.

 

Daniel Mitidiero fala sobre papel do STJ no sistema de precedentes

 

Autor de diversos livros de direito, o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Daniel Mitidiero participou, na tarde desta sexta-feira (14), do Sextas Inteligentes, projeto de iniciativa do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em encontro transmitido pelo YouTube, o professor abordou “O papel do STJ no sistema prático de precedentes”.

Mitidiero ressaltou que as cortes superiores brasileiras têm importância institucional fundamental em matéria de precedentes e que é preciso desenvolver ainda mais o sistema judiciário, a fim de que a justiça seja mais bem distribuída no país.

De acordo com o professor, o STF e o STJ eram compreendidos como cortes de controle e de uniformização de jurisprudência, e não tinham o poder de selecionar os processos a serem julgados, mas procuravam controlar as violações ocorridas e, a partir disso, produziam uma jurisprudência uniforme caso a caso.

Porém, instrumentos como a repercussão geral (STF) e o filtro da relevância no recurso especial (STJ) promovem uma mudança na fixação dos precedentes qualificados, com impactos no funcionamento das demais instâncias. O papel das cortes superiores passa a ser o de aplicar a interpretação adequada ao direito, ou seja, dar a última palavra sobre o direito federal, trabalhista ou constitucional, além de construir uma unidade, orientando a sociedade civil e o Estado a partir de determinado caso.

No primeiro modelo, as cortes superiores, ou “de vértice”, eram vistas com desconfiança pelos tribunais de justiça, que, agora, são chamados a colaborar. A seu ver, a dispersão jurisprudencial serve para democratizar a interpretação do direito.

Homenagem ao ministro Sanseverino

Participaram do evento a secretária de gestão de precedentes do STF, Aline Dourado, o assessor-chefe do Nugepnac do STJ, Marcelo Marchiori, o juiz supervisor do Nugepnac do STJ, Renato Castro, e o supervisor do Nugep do STF, Julio Sisson.

Durante o encontro, eles prestaram homenagem ao ministro do STJ Paulo de Tarso Sanseverino, falecido no último dia 8, por sua atuação no aprimoramento do sistema de precedentes e por ter sido um dos grandes entusiastas da mudança de perfil das cortes superiores, em especial do STJ, em relação ao tema. O ministro era o presidente da Comissão Gestora de Precedentes e de Ações Coletivas (Cogepac) do STJ.

Com informações do STF.

 

Podcast Rádio Decidendi: ministra Assusete Magalhães fala sobre impactos da relevância no recurso especial

 

O novo episódio do podcast Rádio Decidendi já está no ar e traz uma palestra da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Assusete Magalhães sobre o que esperar do critério de relevância da questão de direito federal infraconstitucional.

A ministra apresentou uma evolução histórica do trabalho do STJ no julgamento de recursos repetitivos, desde a criação desse mecanismo pela Lei 11.672/2008 até os aprimoramentos atuais do tribunal para a gestão dos precedentes. 

Segundo a magistrada, apesar do intenso trabalho da corte na fixação de precedentes qualificados, o STJ ainda se vê diante de uma “distribuição desumana de processos”. Como consequência, apontou, há inevitável redução da qualidade dos julgamentos e a criação da chamada jurisprudência defensiva, voltada para a definição de hipóteses de não conhecimento dos recursos.

Assusete Magalhães afirma que considera indispensável a implementação do filtro de relevância no STJ, como forma de agilizar a prestação jurisdicional, dar atenção à fixação de precedentes qualificados e garantir a segurança jurídica. “O que se espera com a implementação dessa ferramenta é o aprimoramento das nossas decisões judiciais. Normalmente, onde há uma crise quantitativa, há também uma crise qualitativa. A adoção da relevância da questão federal permitirá que o STJ realmente cumpra a sua missão constitucional”, enfatizou.

A explanação foi feita durante o seminário Relevância das Questões de Direito Federal Infraconstitucional, evento promovido pelo STJ para aprofundar o estudo teórico e prático sobre a relevância da questão federal após a promulgação da Emenda Constitucional 125/2022.

Podcast 

Rádio Decidendi é produzido pela Coordenadoria de TV e Rádio do STJ, em parceria com o Núcleo de Gerenciamento de Precedentes e de Ações Coletivas (Nugepnac) do tribunal. Com periodicidade quinzenal, o podcast traz entrevistas e debates sobre temas definidos à luz dos recursos repetitivos e outras questões relacionadas ao sistema de precedentes. 

O podcast pode ser conferido na programação da Rádio Justiça (104,7 FM – Brasília) às sextas-feiras, às 21h30; e aos sábados e domingos, às 10h30. 

O novo episódio já está disponível nas principais plataformas de streaming de áudio, como Spotify e SoundCloud.

 

Podcast Rádio Decidendi: ministra Assusete Magalhães fala sobre impactos da relevância no recurso especial

 

O novo episódio do podcast Rádio Decidendi já está no ar e traz uma palestra da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Assusete Magalhães sobre o que esperar do critério de relevância da questão de direito federal infraconstitucional.

A ministra apresentou uma evolução histórica do trabalho do STJ no julgamento de recursos repetitivos, desde a criação desse mecanismo pela Lei 11.672/2008 até os aprimoramentos atuais do tribunal para a gestão dos precedentes. 

Segundo a magistrada, apesar do intenso trabalho da corte na fixação de precedentes qualificados, o STJ ainda se vê diante de uma “distribuição desumana de processos”. Como consequência, apontou, há inevitável redução da qualidade dos julgamentos e a criação da chamada jurisprudência defensiva, voltada para a definição de hipóteses de não conhecimento dos recursos.

Assusete Magalhães afirma que considera indispensável a implementação do filtro de relevância no STJ, como forma de agilizar a prestação jurisdicional, dar atenção à fixação de precedentes qualificados e garantir a segurança jurídica. “O que se espera com a implementação dessa ferramenta é o aprimoramento das nossas decisões judiciais. Normalmente, onde há uma crise quantitativa, há também uma crise qualitativa. A adoção da relevância da questão federal permitirá que o STJ realmente cumpra a sua missão constitucional”, enfatizou.

A explanação foi feita durante o seminário Relevância das Questões de Direito Federal Infraconstitucional, evento promovido pelo STJ para aprofundar o estudo teórico e prático sobre a relevância da questão federal após a promulgação da Emenda Constitucional 125/2022.

Podcast 

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O podcast pode ser conferido na programação da Rádio Justiça (104,7 FM – Brasília) às sextas-feiras, às 21h30; e aos sábados e domingos, às 10h30. 

O novo episódio já está disponível nas principais plataformas de streaming de áudio, como Spotify e SoundCloud.

 

Podcast Rádio Decidendi: ministra Assusete Magalhães fala sobre impactos da relevância no recurso especial

 

O novo episódio do podcast Rádio Decidendi já está no ar e traz uma palestra da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Assusete Magalhães sobre o que esperar do critério de relevância da questão de direito federal infraconstitucional.

A ministra apresentou uma evolução histórica do trabalho do STJ no julgamento de recursos repetitivos, desde a criação desse mecanismo pela Lei 11.672/2008 até os aprimoramentos atuais do tribunal para a gestão dos precedentes. 

Segundo a magistrada, apesar do intenso trabalho da corte na fixação de precedentes qualificados, o STJ ainda se vê diante de uma “distribuição desumana de processos”. Como consequência, apontou, há inevitável redução da qualidade dos julgamentos e a criação da chamada jurisprudência defensiva, voltada para a definição de hipóteses de não conhecimento dos recursos.

Assusete Magalhães afirma que considera indispensável a implementação do filtro de relevância no STJ, como forma de agilizar a prestação jurisdicional, dar atenção à fixação de precedentes qualificados e garantir a segurança jurídica. “O que se espera com a implementação dessa ferramenta é o aprimoramento das nossas decisões judiciais. Normalmente, onde há uma crise quantitativa, há também uma crise qualitativa. A adoção da relevância da questão federal permitirá que o STJ realmente cumpra a sua missão constitucional”, enfatizou.

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O podcast pode ser conferido na programação da Rádio Justiça (104,7 FM – Brasília) às sextas-feiras, às 21h30; e aos sábados e domingos, às 10h30. 

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Podcast Rádio Decidendi: ministra Assusete Magalhães fala sobre impactos da relevância no recurso especial

 

O novo episódio do podcast Rádio Decidendi já está no ar e traz uma palestra da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Assusete Magalhães sobre o que esperar do critério de relevância da questão de direito federal infraconstitucional.

A ministra apresentou uma evolução histórica do trabalho do STJ no julgamento de recursos repetitivos, desde a criação desse mecanismo pela Lei 11.672/2008 até os aprimoramentos atuais do tribunal para a gestão dos precedentes. 

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Assusete Magalhães afirma que considera indispensável a implementação do filtro de relevância no STJ, como forma de agilizar a prestação jurisdicional, dar atenção à fixação de precedentes qualificados e garantir a segurança jurídica. “O que se espera com a implementação dessa ferramenta é o aprimoramento das nossas decisões judiciais. Normalmente, onde há uma crise quantitativa, há também uma crise qualitativa. A adoção da relevância da questão federal permitirá que o STJ realmente cumpra a sua missão constitucional”, enfatizou.

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O novo episódio já está disponível nas principais plataformas de streaming de áudio, como Spotify e SoundCloud.

 

Terceira Turma antecipa sessão ordinária do dia 27 para 20 de junho

 

A sessão ordinária da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) marcada para o dia 27 de junho foi transferida para dia 20 do mesmo mês, às 10h. Na ocasião, serão julgados processos em mesa, adiados ou constantes de pautas a publicar.

A sessão será realizada presencialmente e poderá ser acompanhada pelo canal do STJ no YouTube.

O colegiado, especializado em direito privado, é presidido pelo ministro Ricardo Villas Bôas Cueva e tem em sua composição os ministros Nancy Andrighi, Paulo de Tarso Sanseverino, Marco Aurélio Bellizze e Moura Ribeiro.

Confira o edital de transferência de sessão.

Acesse o calendário de sessões para ver as pautas de julgamento.

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Tribunal lança classificação dos processos com base nos eixos temáticos da Agenda 2030

 

A Secretaria Judiciária do Superior Tribunal de Justiça (STJ) adotou, como forma de contribuir para a implementação da Agenda 2030 das Nações Unidas, uma nova classificação dos processos, com base nos eixos temáticos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A agenda – adotada pelo STJ – é um acordo global para promover o desenvolvimento sustentável do planeta em três dimensões: econômica, social e ambiental. Descrita em um plano de ação que indica 17 objetivos, subdivididos em 169 metas, a agenda busca, no âmbito da Justiça, garantir os mesmos direitos a todas as pessoas, sem qualquer tipo de discriminação.

A nova ferramenta, que observa os critérios da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), permite ao usuário vários tipos de pesquisas e cruzamentos de dados com base na correlação entre os processos e os ODS.

O projeto tem o objetivo de fornecer dados estatísticos sobre processos em tramitação para subsidiar as instituições que trabalham com políticas relacionadas aos ODS, sem nenhuma interferência no mérito dos julgamentos.

STJ é pioneiro na classificação por ODS e na criação de painel

O titular da Secretaria Judiciária, Augusto Gentil, destacou que essa é uma iniciativa inédita. Segundo explicou, “o STJ foi o primeiro tribunal a adotar a classificação dos processos com base nos eixos temáticos definidos nos ODS e está estampando essas informações para o público por meio de um painel de consultas”.

De acordo com o secretário, o painel pretende oferecer uma apresentação amigável, fácil de ser compreendida pelo usuário, de forma que ele possa obter rapidamente as respostas para questões como a quantidade de processos relacionados a um ODS específico ou qual o ODS mais frequente nos processos que tramitam no tribunal.

O gestor ressaltou que a nova ferramenta permitirá ao STJ analisar as demandas processuais com novas abordagens, para compreender melhor o impacto de sua atuação em relação aos ODS e desenvolver estratégias para a aplicação de políticas públicas, com base nos eixos temáticos da Agenda 2030.

O coordenador de Classificação e Distribuição de Processos, Jorge Cruz Júnior, apontou que, a partir desse trabalho da Secretaria Judiciária, será possível identificar os direitos mais violados ou ameaçados, à luz dos 17 ODS. “Isso permitirá estabelecer estratégias e políticas para a atuação do STJ, em busca de uma sociedade pacífica e inclusiva, alinhando-se à Agenda 2030”, declarou. 

Assuntos dos processos serão correlacionados com os ODS

A Secretaria Judiciária é responsável por classificar e fazer a distribuição dos processos no tribunal. Os processos que chegam ao STJ são identificados e registrados no sistema eletrônico de acordo com o respectivo assunto, conforme a tabela única de classificação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A informação fica disponível na ferramenta de pesquisa processual.

Nessa atualização do sistema, segundo Jorge Cruz, foram criados campos de busca relativos aos ODS, os quais passaram a ser vinculados aos assuntos da tabela unificada no banco de dados. “O que fizemos foi correlacionar os assuntos dos processos a cada Objetivo de Desenvolvimento Sustentável”, informou.

“Esse é o primeiro passo. Agora, será necessário disponibilizar esse dado nos diversos sistemas do STJ, para ser consumido nas atividades judicantes e gerar insumo para a estratégia da corte”, completou.

Acesso ao painel de classificação por ODS está disponível

Para conhecer o novo painel de classificação, clique na aba “Processos”, na parte superior do site, e depois em “Processos Judiciais por ODS (BI)”. Também é possível visualizar a ferramenta pelo link da Agenda 2030, no menu à esquerda da homepage.

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Inscrição para o Seminário Dignidade Humana termina nesta sexta (14)

 

Termina nesta sexta-feira (14) o prazo de inscrição para o Seminário Dignidade Humana – A Promoção dos Direitos Humanos e a Proteção às Diversidades e Vulnerabilidades nas Políticas e Programas do CNJ, que será promovido nos dias 18 e 19 de abril pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam). O evento marca o lançamento do livro do Concurso Nacional de Decisões Judiciais e Acórdãos em Direitos Humanos.

Os interessados devem preencher o formulário eletrônico de inscrição. Haverá certificado apenas para quem participar presencialmente do seminário. Não há necessidade de inscrição para acompanhar o evento remotamente.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministra Rosa Weber; a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura; o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão; e o diretor-geral da Enfam, ministro Mauro Campbell Marques, comporão a mesa de abertura. O início será às 14h do dia 18.

Proteção às diversidades e vulnerabilidades

O objetivo do evento é sensibilizar, divulgar e debater – com magistrados e servidores do Poder Judiciário, operadores do direito em geral e membros da sociedade civil – a promoção dos direitos humanos e a proteção às diversidades e vulnerabilidades nas políticas e nos programas do CNJ.

No primeiro painel, coordenado pelo conselheiro do CNJ Mauro Martins, será abordado o trabalho da Unidade de Monitoramento e Fiscalização de Decisões e Deliberações da Corte Interamericana de Direitos Humanos (UMF/CNJ). A mesa será composta pela coordenadora científica da UMF/CNJ, Flávia Piovesan, e pelo juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos, advogado e professor universitário Rodrigo Mudrovitsch.

Uma das ações da UMF é a promoção do Pacto Nacional do Judiciário pelos Direitos Humanos, que será debatido em painel coordenado pelo secretário-geral da Enfam, Cássio André Borges dos Santos. O palestrante será o conselheiro do CNJ Richard Pae Kim; e o debatedor, o juiz auxiliar da Presidência do CNJ Edinaldo Cesar Santos Filho.

Acesse a íntegra da programação do Seminário Dignidade Humana.

O evento acontecerá em formato híbrido, sendo possível a participação virtual pelo canal do CNJ no YouTube e presencial no auditório do Conselho da Justiça Federal (CJF).

Com informações do CNJ.

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STJ No Seu Dia fala sobre a teoria da imprevisão nas relações contratuais

 

O podcast STJ No Seu Dia desta semana recebe a redatora do portal de notícias do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Júlia Azambuja para um bate-papo sobre a teoria da imprevisão nas relações contratuais.

Na conversa com os jornalistas Fátima Uchôa e Thiago Gomide, Júlia conta que essa teoria se refere à possibilidade de ocorrência de fatos novos que não podiam ser previstos pelas partes, nem a elas imputado, mas que trazem reflexos para a execução do contrato.

“No Brasil, a aplicação da teoria está prevista, em especial, nos artigos 478 a 480 do Código Civil. Muito conhecida no direito dos contratos, a teoria da imprevisão ganhou novos contornos com o advento da pandemia da Covid-19, quando a crise mundial de saúde afetou gravemente o cumprimento dos acordos”, explicou.

A redatora destaca que a imprevisão e os efeitos dela nos contratos já foram analisados pelo STJ sob diferentes enfoques, como nos contratos administrativos e no direito do consumidor.

STJ No Seu Dia

O podcast traz, semanalmente, um bate-papo com o redator de uma reportagem especial sobre a jurisprudência da corte. As matérias são publicadas todo domingo no site do STJ, abordando questões institucionais ou jurisprudenciais. 

Produzido pela Coordenadoria de TV e Rádio do tribunal, o STJ No Seu Dia é veiculado às sextas-feiras, das 14h30 às 14h45, na Rádio Justiça (104,7 FM – Brasília). Também está disponível nas plataformas Spotify e SoundCloud.

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