11 de abril de 2023

MomentoArquivo lembra debate sobre grau mínimo de perda auditiva para concessão de auxílio-acidente

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) disponibilizou a 48ª edição do MomentoArquivo, com o tema “Definição de grau mínimo de perda auditiva em ato regulamentar pode impedir a concessão de benefício previdenciário?”.

A publicação narra o caso de um cidadão que entrou na Justiça contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para a concessão de auxílio-acidente, por ter sido acometido de surdez, em grau ainda baixo, decorrente de sua atividade laboral.

O trabalhador obteve êxito no Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo, mas o INSS recorreu da decisão ao STJ.

O ministro Antônio de Pádua Ribeiro, relator da uniformização de jurisprudência, analisou o caso entre 1991 e 1992, solucionando uma divergência entre a Primeira Turma e a Segunda Turma. Para saber o desfecho desse julgamento, acesse a última edição do MomentoArquivo.

Sobre a publicação

O MomentoArquivo busca preservar a memória institucional e divulgar julgamentos marcantes realizados desde a instalação do STJ, em 1989. Publicado mensalmente, o informativo conta casos discutidos em processos custodiados pelo Arquivo Histórico da corte que tiveram grande impacto social e jurisprudencial no país.

Produzido pela Seção de Atendimento, Pesquisa e Difusão Documental, o MomentoArquivo integra o Arquivo.Cidadão, espaço permanente no site do STJ criado para fomentar atividades de preservação, pesquisa e divulgação dos documentos históricos da instituição.

Para visualizar o MomentoArquivo, acesse Institucional > Arquivo.Cidadão, a partir da barra superior do site.

vti_charset:SR|utf-8
CampoResumo2:SW|
vti_folderitemcount:IR|0
CampoExibirNaHome:BW|false
DisplayTemplateJSTemplateHidden:IW|0
display_urn:schemas-microsoft-com:office:office#PublishingContact:SW|Camila Santos Costa
PublishingContactEmail:SW|
vti_timelastwnssent:TR|10 Apr 2023 20:04:37 -0000
CampoProcessosRelacionados2:SW|
CampoTituloChamada:SW|
vti_iplabelpromotionversion:IW|0
PublishingContact:IW|97
vti_previewinvalidtime:TX|10 Apr 2023 20:03:26 -0000
CampoCategoria2:IW|69
vti_writevalidationtoken:SW|U0l3Ni0UHubY1S6CdElJYFNqguY=
ContentTypeId:SW|0x010100C568DB52D9D0A14D9B2FDCC96666E9F2007948130EC3DB064584E219954237AF390028C222943FF17147A8DFF100E78AD63E009AE7A42EF36FBD45885808727835AC84
CampoMinistros:SW|
PublishingIsFurlPage:IW|0
vti_decryptskipreason:IW|6
CampoCreditoImg:SW|
CampoImagemMiniatura2:SW|
vti_sprocsschemaversion:SR|16.0.840.0
PublishingContactName:SW|
vti_areHybridOrphanHashedBlobsCleaned:BW|false
PublishingPageLayout:SW|https://stjjus.sharepoint.com/sites/portalp/_catalogs/masterpage/LayoutConteudoPadraoPortalSTJ.aspx, Layout Conteúdo Padrão Portal STJ 

MomentoArquivo lembra debate sobre grau mínimo de perda auditiva para concessão de auxílio-acidente

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) disponibilizou a 48ª edição do MomentoArquivo, com o tema “Definição de grau mínimo de perda auditiva em ato regulamentar pode impedir a concessão de benefício previdenciário?”.

A publicação narra o caso de um cidadão que entrou na Justiça contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para a concessão de auxílio-acidente, por ter sido acometido de surdez, em grau ainda baixo, decorrente de sua atividade laboral.

O trabalhador obteve êxito no Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo, mas o INSS recorreu da decisão ao STJ.

O ministro Antônio de Pádua Ribeiro, relator da uniformização de jurisprudência, analisou o caso entre 1991 e 1992, solucionando uma divergência entre a Primeira Turma e a Segunda Turma. Para saber o desfecho desse julgamento, acesse a última edição do MomentoArquivo.

Sobre a publicação

O MomentoArquivo busca preservar a memória institucional e divulgar julgamentos marcantes realizados desde a instalação do STJ, em 1989. Publicado mensalmente, o informativo conta casos discutidos em processos custodiados pelo Arquivo Histórico da corte que tiveram grande impacto social e jurisprudencial no país.

Produzido pela Seção de Atendimento, Pesquisa e Difusão Documental, o MomentoArquivo integra o Arquivo.Cidadão, espaço permanente no site do STJ criado para fomentar atividades de preservação, pesquisa e divulgação dos documentos históricos da instituição.

Para visualizar o MomentoArquivo, acesse Institucional > Arquivo.Cidadão, a partir da barra superior do site.

vti_charset:SR|utf-8
CampoResumo2:SW|
vti_folderitemcount:IR|0
CampoExibirNaHome:BW|false
DisplayTemplateJSTemplateHidden:IW|0
display_urn:schemas-microsoft-com:office:office#PublishingContact:SW|Camila Santos Costa
PublishingContactEmail:SW|
vti_timelastwnssent:TR|10 Apr 2023 20:04:37 -0000
CampoProcessosRelacionados2:SW|
CampoTituloChamada:SW|
vti_iplabelpromotionversion:IW|0
PublishingContact:IW|97
vti_previewinvalidtime:TX|10 Apr 2023 20:03:26 -0000
CampoCategoria2:IW|69
vti_writevalidationtoken:SW|U0l3Ni0UHubY1S6CdElJYFNqguY=
ContentTypeId:SW|0x010100C568DB52D9D0A14D9B2FDCC96666E9F2007948130EC3DB064584E219954237AF390028C222943FF17147A8DFF100E78AD63E009AE7A42EF36FBD45885808727835AC84
CampoMinistros:SW|
PublishingIsFurlPage:IW|0
vti_decryptskipreason:IW|6
CampoCreditoImg:SW|
CampoImagemMiniatura2:SW|
vti_sprocsschemaversion:SR|16.0.840.0
PublishingContactName:SW|
vti_areHybridOrphanHashedBlobsCleaned:BW|false
PublishingPageLayout:SW|https://stjjus.sharepoint.com/sites/portalp/_catalogs/masterpage/LayoutConteudoPadraoPortalSTJ.aspx, Layout Conteúdo Padrão Portal STJ 

MomentoArquivo lembra debate sobre grau mínimo de perda auditiva para concessão de auxílio-acidente

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) disponibilizou a 48ª edição do MomentoArquivo, com o tema “Definição de grau mínimo de perda auditiva em ato regulamentar pode impedir a concessão de benefício previdenciário?”.

A publicação narra o caso de um cidadão que entrou na Justiça contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para a concessão de auxílio-acidente, por ter sido acometido de surdez, em grau ainda baixo, decorrente de sua atividade laboral.

O trabalhador obteve êxito no Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo, mas o INSS recorreu da decisão ao STJ.

O ministro Antônio de Pádua Ribeiro, relator da uniformização de jurisprudência, analisou o caso entre 1991 e 1992, solucionando uma divergência entre a Primeira Turma e a Segunda Turma. Para saber o desfecho desse julgamento, acesse a última edição do MomentoArquivo.

Sobre a publicação

O MomentoArquivo busca preservar a memória institucional e divulgar julgamentos marcantes realizados desde a instalação do STJ, em 1989. Publicado mensalmente, o informativo conta casos discutidos em processos custodiados pelo Arquivo Histórico da corte que tiveram grande impacto social e jurisprudencial no país.

Produzido pela Seção de Atendimento, Pesquisa e Difusão Documental, o MomentoArquivo integra o Arquivo.Cidadão, espaço permanente no site do STJ criado para fomentar atividades de preservação, pesquisa e divulgação dos documentos históricos da instituição.

Para visualizar o MomentoArquivo, acesse Institucional > Arquivo.Cidadão, a partir da barra superior do site.

vti_charset:SR|utf-8
CampoResumo2:SW|
vti_folderitemcount:IR|0
CampoExibirNaHome:BW|false
DisplayTemplateJSTemplateHidden:IW|0
display_urn:schemas-microsoft-com:office:office#PublishingContact:SW|Camila Santos Costa
PublishingContactEmail:SW|
vti_timelastwnssent:TR|10 Apr 2023 20:04:37 -0000
CampoProcessosRelacionados2:SW|
CampoTituloChamada:SW|
vti_iplabelpromotionversion:IW|0
PublishingContact:IW|97
vti_previewinvalidtime:TX|10 Apr 2023 20:03:26 -0000
CampoCategoria2:IW|69
vti_writevalidationtoken:SW|U0l3Ni0UHubY1S6CdElJYFNqguY=
ContentTypeId:SW|0x010100C568DB52D9D0A14D9B2FDCC96666E9F2007948130EC3DB064584E219954237AF390028C222943FF17147A8DFF100E78AD63E009AE7A42EF36FBD45885808727835AC84
CampoMinistros:SW|
PublishingIsFurlPage:IW|0
vti_decryptskipreason:IW|6
CampoCreditoImg:SW|
CampoImagemMiniatura2:SW|
vti_sprocsschemaversion:SR|16.0.840.0
PublishingContactName:SW|
vti_areHybridOrphanHashedBlobsCleaned:BW|false
PublishingPageLayout:SW|https://stjjus.sharepoint.com/sites/portalp/_catalogs/masterpage/LayoutConteudoPadraoPortalSTJ.aspx, Layout Conteúdo Padrão Portal STJ 

MomentoArquivo lembra debate sobre grau mínimo de perda auditiva para concessão de auxílio-acidente

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) disponibilizou a 48ª edição do MomentoArquivo, com o tema “Definição de grau mínimo de perda auditiva em ato regulamentar pode impedir a concessão de benefício previdenciário?”.

A publicação narra o caso de um cidadão que entrou na Justiça contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para a concessão de auxílio-acidente, por ter sido acometido de surdez, em grau ainda baixo, decorrente de sua atividade laboral.

O trabalhador obteve êxito no Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo, mas o INSS recorreu da decisão ao STJ.

O ministro Antônio de Pádua Ribeiro, relator da uniformização de jurisprudência, analisou o caso entre 1991 e 1992, solucionando uma divergência entre a Primeira Turma e a Segunda Turma. Para saber o desfecho desse julgamento, acesse a última edição do MomentoArquivo.

Sobre a publicação

O MomentoArquivo busca preservar a memória institucional e divulgar julgamentos marcantes realizados desde a instalação do STJ, em 1989. Publicado mensalmente, o informativo conta casos discutidos em processos custodiados pelo Arquivo Histórico da corte que tiveram grande impacto social e jurisprudencial no país.

Produzido pela Seção de Atendimento, Pesquisa e Difusão Documental, o MomentoArquivo integra o Arquivo.Cidadão, espaço permanente no site do STJ criado para fomentar atividades de preservação, pesquisa e divulgação dos documentos históricos da instituição.

Para visualizar o MomentoArquivo, acesse Institucional > Arquivo.Cidadão, a partir da barra superior do site.

vti_charset:SR|utf-8
CampoResumo2:SW|
vti_folderitemcount:IR|0
CampoExibirNaHome:BW|false
DisplayTemplateJSTemplateHidden:IW|0
display_urn:schemas-microsoft-com:office:office#PublishingContact:SW|Camila Santos Costa
PublishingContactEmail:SW|
vti_timelastwnssent:TR|10 Apr 2023 20:04:37 -0000
CampoProcessosRelacionados2:SW|
CampoTituloChamada:SW|
vti_iplabelpromotionversion:IW|0
PublishingContact:IW|97
vti_previewinvalidtime:TX|10 Apr 2023 20:03:26 -0000
CampoCategoria2:IW|69
vti_writevalidationtoken:SW|U0l3Ni0UHubY1S6CdElJYFNqguY=
ContentTypeId:SW|0x010100C568DB52D9D0A14D9B2FDCC96666E9F2007948130EC3DB064584E219954237AF390028C222943FF17147A8DFF100E78AD63E009AE7A42EF36FBD45885808727835AC84
CampoMinistros:SW|
PublishingIsFurlPage:IW|0
vti_decryptskipreason:IW|6
CampoCreditoImg:SW|
CampoImagemMiniatura2:SW|
vti_sprocsschemaversion:SR|16.0.840.0
PublishingContactName:SW|
vti_areHybridOrphanHashedBlobsCleaned:BW|false
PublishingPageLayout:SW|https://stjjus.sharepoint.com/sites/portalp/_catalogs/masterpage/LayoutConteudoPadraoPortalSTJ.aspx, Layout Conteúdo Padrão Portal STJ 

MomentoArquivo lembra debate sobre grau mínimo de perda auditiva para concessão de auxílio-acidente

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) disponibilizou a 48ª edição do MomentoArquivo, com o tema “Definição de grau mínimo de perda auditiva em ato regulamentar pode impedir a concessão de benefício previdenciário?”.

A publicação narra o caso de um cidadão que entrou na Justiça contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para a concessão de auxílio-acidente, por ter sido acometido de surdez, em grau ainda baixo, decorrente de sua atividade laboral.

O trabalhador obteve êxito no Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo, mas o INSS recorreu da decisão ao STJ.

O ministro Antônio de Pádua Ribeiro, relator da uniformização de jurisprudência, analisou o caso entre 1991 e 1992, solucionando uma divergência entre a Primeira Turma e a Segunda Turma. Para saber o desfecho desse julgamento, acesse a última edição do MomentoArquivo.

Sobre a publicação

O MomentoArquivo busca preservar a memória institucional e divulgar julgamentos marcantes realizados desde a instalação do STJ, em 1989. Publicado mensalmente, o informativo conta casos discutidos em processos custodiados pelo Arquivo Histórico da corte que tiveram grande impacto social e jurisprudencial no país.

Produzido pela Seção de Atendimento, Pesquisa e Difusão Documental, o MomentoArquivo integra o Arquivo.Cidadão, espaço permanente no site do STJ criado para fomentar atividades de preservação, pesquisa e divulgação dos documentos históricos da instituição.

Para visualizar o MomentoArquivo, acesse Institucional > Arquivo.Cidadão, a partir da barra superior do site.

vti_charset:SR|utf-8
CampoResumo2:SW|
vti_folderitemcount:IR|0
CampoExibirNaHome:BW|false
DisplayTemplateJSTemplateHidden:IW|0
display_urn:schemas-microsoft-com:office:office#PublishingContact:SW|Camila Santos Costa
PublishingContactEmail:SW|
vti_timelastwnssent:TR|10 Apr 2023 20:04:37 -0000
CampoProcessosRelacionados2:SW|
CampoTituloChamada:SW|
vti_iplabelpromotionversion:IW|0
PublishingContact:IW|97
vti_previewinvalidtime:TX|10 Apr 2023 20:03:26 -0000
CampoCategoria2:IW|69
vti_writevalidationtoken:SW|U0l3Ni0UHubY1S6CdElJYFNqguY=
ContentTypeId:SW|0x010100C568DB52D9D0A14D9B2FDCC96666E9F2007948130EC3DB064584E219954237AF390028C222943FF17147A8DFF100E78AD63E009AE7A42EF36FBD45885808727835AC84
CampoMinistros:SW|
PublishingIsFurlPage:IW|0
vti_decryptskipreason:IW|6
CampoCreditoImg:SW|
CampoImagemMiniatura2:SW|
vti_sprocsschemaversion:SR|16.0.840.0
PublishingContactName:SW|
vti_areHybridOrphanHashedBlobsCleaned:BW|false
PublishingPageLayout:SW|https://stjjus.sharepoint.com/sites/portalp/_catalogs/masterpage/LayoutConteudoPadraoPortalSTJ.aspx, Layout Conteúdo Padrão Portal STJ 

Polícia Federal não pode seguir com investigação após juiz federal declinar da competência

 

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade, entendeu não ser possível o prosseguimento de uma investigação pela Polícia Federal após a Justiça Federal declinar da competência para o caso. Segundo o colegiado, fica ressalvada a possibilidade de, mediante provocação, o juízo autorizar o compartilhamento das investigações pelas Polícias Civil e Federal.

De acordo com os autos, um inquérito foi instaurado pela Polícia Federal para investigar a ocorrência de crimes de lavagem de capitais e de abuso de autoridade por um agente da corporação. Contudo, o juízo federal entendeu que a condição de servidor público do investigado não justificava a sua competência para julgar o caso, principalmente por não haver indicação de que as condutas imputadas ao policial tivessem sido praticadas durante o trabalho.

Apesar de o juízo federal ter declinado da competência para a Justiça estadual de Pernambuco, os autos não foram remetidos à Polícia Civil. No habeas corpus impetrado no STJ, a defesa alegou a nulidade do inquérito, por falta de atribuições da Polícia Federal para seguir com a investigação depois que o juízo federal se declarou incompetente.

Atuação da Polícia Federal foi irregular

O relator do habeas corpus, ministro Rogerio Schietti Cruz, apontou que a jurisprudência do STJ considera não haver nulidade quando a investigação é iniciada por uma autoridade policial e depois ocorre a redistribuição do processo em razão de incompetência do órgão jurisdicional.

No entanto, segundo o magistrado, no caso dos autos, mesmo após a redistribuição para a Justiça estadual, a investigação continuou a ser presidida pela Polícia Federal, apesar de determinação expressa do então detentor da jurisdição para que o inquérito fosse encaminhado à Polícia Civil – o que leva à anulação das provas obtidas nesse período.

“Embora não seja possível afirmar se a ##representação## pela quebra de sigilos bancário e fiscal dos investigados antecedeu o declínio da competência em análise, é certo que as representações pelas prisões temporárias, buscas e apreensões e outras cautelares foram formuladas, pela Polícia Federal, quando os autos já estavam em trâmite perante a Justiça estadual. Assim, identifico flagrante ilegalidade na continuidade das investigações pela Polícia Federal”, concluiu o ministro.

Juízo deve avaliar se elementos independentes permitem seguir com o feito

Em seu voto, Schietti comentou que não há como verificar se a ilegalidade constatada prejudica por completo o inquérito ou se há elementos informativos autônomos que permitam a continuidade das investigações. Dessa forma, de acordo com o relator, o juízo de primeiro grau deverá examinar se o prosseguimento do feito pode ser embasado em elementos obtidos por fonte totalmente independente ou cuja descoberta seria inevitável.

Ao conceder a ordem de habeas corpus, o ministro ainda ressalvou a possibilidade de, mediante devida provocação, o juízo autorizar que as informações obtidas na investigação sejam compartilhadas pelas Polícias Civil e Federal. “Todavia, a medida só será válida a partir do momento em que proferida decisão judicial nesse sentido”, afirmou.

Leia o acórdão no HC 772.142.

vti_charset:SR|utf-8
CampoResumo2:SW|No caso analisado pela Sexta Turma, os agentes federais continuaram as investigações mesmo já havendo determinação judicial para a remessa do inquérito à Polícia Civil.
vti_folderitemcount:IR|0
CampoExibirNaHome:BW|false
DisplayTemplateJSTemplateHidden:IW|0
display_urn:schemas-microsoft-com:office:office#PublishingContact:SW|Camila Santos Costa
PublishingContactEmail:SW|
CampoProcessosRelacionados2:SW|HC 772142
vti_timelastwnssent:TR|11 Apr 2023 00:23:54 -0000
CampoTituloChamada:SW|
vti_iplabelpromotionversion:IW|0
PublishingContact:IW|97
vti_previewinvalidtime:TX|10 Apr 2023 20:28:32 -0000
CampoCategoria2:IW|2
vti_writevalidationtoken:SW|/dt7zxLiEMcqBk68kUDgBw4fGTE=
ContentTypeId:SW|0x010100C568DB52D9D0A14D9B2FDCC96666E9F2007948130EC3DB064584E219954237AF390028C222943FF17147A8DFF100E78AD63E009AE7A42EF36FBD45885808727835AC84
CampoMinistros:SW|31;#Rogerio Schietti
PublishingIsFurlPage:IW|0
vti_decryptskipreason:IW|6
CampoCreditoImg:SW|
CampoImagemMiniatura2:SW|
vti_sprocsschemaversion:SR|16.0.840.0
PublishingContactName:SW|
vti_areHybridOrphanHashedBlobsCleaned:BW|false
PublishingPageLayout:SW|https://stjjus.sharepoint.com/sites/portalp/_catalogs/masterpage/LayoutConteudoPadraoPortalSTJ.aspx, Layout Conteúdo Padrão Portal STJ 

Polícia Federal não pode seguir com investigação após juiz federal declinar da competência

 

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade, entendeu não ser possível o prosseguimento de uma investigação pela Polícia Federal após a Justiça Federal declinar da competência para o caso. Segundo o colegiado, fica ressalvada a possibilidade de, mediante provocação, o juízo autorizar o compartilhamento das investigações pelas Polícias Civil e Federal.

De acordo com os autos, um inquérito foi instaurado pela Polícia Federal para investigar a ocorrência de crimes de lavagem de capitais e de abuso de autoridade por um agente da corporação. Contudo, o juízo federal entendeu que a condição de servidor público do investigado não justificava a sua competência para julgar o caso, principalmente por não haver indicação de que as condutas imputadas ao policial tivessem sido praticadas durante o trabalho.

Apesar de o juízo federal ter declinado da competência para a Justiça estadual de Pernambuco, os autos não foram remetidos à Polícia Civil. No habeas corpus impetrado no STJ, a defesa alegou a nulidade do inquérito, por falta de atribuições da Polícia Federal para seguir com a investigação depois que o juízo federal se declarou incompetente.

Atuação da Polícia Federal foi irregular

O relator do habeas corpus, ministro Rogerio Schietti Cruz, apontou que a jurisprudência do STJ considera não haver nulidade quando a investigação é iniciada por uma autoridade policial e depois ocorre a redistribuição do processo em razão de incompetência do órgão jurisdicional.

No entanto, segundo o magistrado, no caso dos autos, mesmo após a redistribuição para a Justiça estadual, a investigação continuou a ser presidida pela Polícia Federal, apesar de determinação expressa do então detentor da jurisdição para que o inquérito fosse encaminhado à Polícia Civil – o que leva à anulação das provas obtidas nesse período.

“Embora não seja possível afirmar se a ##representação## pela quebra de sigilos bancário e fiscal dos investigados antecedeu o declínio da competência em análise, é certo que as representações pelas prisões temporárias, buscas e apreensões e outras cautelares foram formuladas, pela Polícia Federal, quando os autos já estavam em trâmite perante a Justiça estadual. Assim, identifico flagrante ilegalidade na continuidade das investigações pela Polícia Federal”, concluiu o ministro.

Juízo deve avaliar se elementos independentes permitem seguir com o feito

Em seu voto, Schietti comentou que não há como verificar se a ilegalidade constatada prejudica por completo o inquérito ou se há elementos informativos autônomos que permitam a continuidade das investigações. Dessa forma, de acordo com o relator, o juízo de primeiro grau deverá examinar se o prosseguimento do feito pode ser embasado em elementos obtidos por fonte totalmente independente ou cuja descoberta seria inevitável.

Ao conceder a ordem de habeas corpus, o ministro ainda ressalvou a possibilidade de, mediante devida provocação, o juízo autorizar que as informações obtidas na investigação sejam compartilhadas pelas Polícias Civil e Federal. “Todavia, a medida só será válida a partir do momento em que proferida decisão judicial nesse sentido”, afirmou.

Leia o acórdão no HC 772.142.

vti_charset:SR|utf-8
CampoResumo2:SW|No caso analisado pela Sexta Turma, os agentes federais continuaram as investigações mesmo já havendo determinação judicial para a remessa do inquérito à Polícia Civil.
vti_folderitemcount:IR|0
CampoExibirNaHome:BW|false
DisplayTemplateJSTemplateHidden:IW|0
display_urn:schemas-microsoft-com:office:office#PublishingContact:SW|Camila Santos Costa
PublishingContactEmail:SW|
CampoProcessosRelacionados2:SW|HC 772142
vti_timelastwnssent:TR|11 Apr 2023 00:23:54 -0000
CampoTituloChamada:SW|
vti_iplabelpromotionversion:IW|0
PublishingContact:IW|97
vti_previewinvalidtime:TX|10 Apr 2023 20:28:32 -0000
CampoCategoria2:IW|2
vti_writevalidationtoken:SW|/dt7zxLiEMcqBk68kUDgBw4fGTE=
ContentTypeId:SW|0x010100C568DB52D9D0A14D9B2FDCC96666E9F2007948130EC3DB064584E219954237AF390028C222943FF17147A8DFF100E78AD63E009AE7A42EF36FBD45885808727835AC84
CampoMinistros:SW|31;#Rogerio Schietti
PublishingIsFurlPage:IW|0
vti_decryptskipreason:IW|6
CampoCreditoImg:SW|
CampoImagemMiniatura2:SW|
vti_sprocsschemaversion:SR|16.0.840.0
PublishingContactName:SW|
vti_areHybridOrphanHashedBlobsCleaned:BW|false
PublishingPageLayout:SW|https://stjjus.sharepoint.com/sites/portalp/_catalogs/masterpage/LayoutConteudoPadraoPortalSTJ.aspx, Layout Conteúdo Padrão Portal STJ 

Comunidade jurídica lamenta morte do ministro Sanseverino

 

Representantes de instituições públicas e membros da comunidade jurídica lamentaram a morte do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo de Tarso Sanseverino. Integrante da corte desde agosto de 2010, ele morreu no último sábado (8), em Porto Alegre, onde estava hospitalizado. A cerimônia de cremação ocorreu na tarde desta segunda-feira (10), na capital gaúcha.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Rosa Weber, destacou a atuação de Sanseverino durante as eleições de 2022, como juiz da propaganda do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e elogiou sua trajetória no Poder Judiciário. “Foi um magistrado com postura exemplar por todas as instâncias e por todos os tribunais nos quais exerceu a jurisdição. Desejo conforto aos familiares e aos amigos”, registrou.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do STF, Alexandre de Moraes, também exaltou a trajetória de Sanseverino: “O querido colega, que há mais de 12 anos atuou de forma brilhante no Superior Tribunal de Justiça (STJ), compartilhou conosco muitas de suas virtudes, como a retidão, a empatia e o extremo zelo pelo país. A Justiça brasileira é testemunha da ##competência## e da grandiosidade do nosso colega”.

Em nome do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), o vice-presidente das duas instituições, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, salientou que Sanseverino foi incansável na luta por justiça. “O ministro Sanseverino deixa sua marca no direito por uma atuação impecável como professor e jurista. Certamente, será lembrado – por todos aqueles que tiveram o prazer de conhecê-lo – pelo seu grande espírito público, pela gentileza, pela alegria e pela amizade”, ressaltou Corrêa da Veiga.

Antes da magistratura, ministro Sanseverino foi promotor de justiça

Na definição do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, o ministro foi um brilhante magistrado. “Sanseverino, um exímio estudioso do arcabouço jurídico, deixa um legado que qualificou sobremaneira a prestação jurisdicional da corte. Aos familiares, amigos e admiradores, envio meus sentimentos”, disse o senador.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, lembrou que Sanseverino atuou como promotor de justiça e era irmão do subprocurador-geral da República Francisco de Assis Vieira Sanseverino.

Ainda sobre o seu trabalho como promotor, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) recordou, por meio de nota, que o ministro foi aprovado em primeiro lugar no concurso que prestou para ingressar na instituição, na década de 1980. 

Ao falar sobre o legado deixado por Sanseverino, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, destacou que ele era um entusiasta do uso da tecnologia nas cortes brasileiras e um estudioso dedicado na busca de soluções para melhorar a prestação jurisdicional. “Neste momento de dor e de imensa tristeza, esta corte se une aos servidores e a autoridades do STJ para expressar os mais sinceros sentimentos pela perda a seus familiares, amigos e parentes, desejando conforto a seus corações”, afirmou.

O mais jovem desembargador do Rio Grande do Sul

Diversos tribunais de atuação local também lamentaram a morte do ministro Sanseverino. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), onde ele atuou como assistente superior judiciário e, posteriormente, como desembargador, manifestou pesar por meio de sua presidente, a desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira.

“Tivemos a honra de atuar juntos no Judiciário gaúcho, onde iniciou como juiz na década de 80, e no ano de 1999 foi promovido à corte, sendo, naquela época, o mais jovem desembargador a fazer parte do Tribunal de Justiça, com apenas 40 anos de idade. Quero manifestar meus profundos sentimentos aos seus familiares e amigos pela precoce partida”, registrou a presidente do TJRS.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS), desembargador Francisco José Moesch, ressaltou que Sanseverino foi juiz eleitoral e teve importante papel como coordenador de propaganda e do Núcleo da Propaganda Eleitoral. “É muito triste a perda deste grande homem público e brasileiro, estudioso e com grandes publicações sobre o direito civil e o direito do consumidor, com inúmeras obras”, acrescentou.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), por meio de seu presidente, desembargador Cruz Macedo, afirmou que Sanseverino era um expoente no mundo acadêmico e no exercício da jurisdição. “Sua falta será sentida, mas seu legado ficará gravado, sobretudo pelo trabalho abnegado e pioneiro de fortalecimento da jurisprudência do Tribunal da Cidadania e da própria segurança jurídica, buscada sempre por meio de votos sólidos e do tratamento conferido aos precedentes qualificados”, observou Cruz Macedo.

No âmbito da Justiça Federal, os Tribunais Regionais Federais da 3ª e da 4ª Região também se manifestaram por meio de notas.

Entidades exaltam conhecimento jurídico e trabalho nas eleições de 2022

A Ordem dos Advogados do Brasil lamentou o falecimento do ministro. “A advocacia lamenta a partida de um grande brasileiro, exemplo de magistrado que sempre se guiou pela defesa do Estado Democrático de Direito. Neste momento difícil de luto, o Conselho Federal se solidariza com a família e os amigos do ministro Sanseverino”, declarou o presidente nacional da entidade, Beto Simonetti.

Em nota, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) destacou o trabalho do ministro no STJ e no TSE – onde participou, como relator, de julgamentos sobre pedidos de direito de resposta na televisão e suspensão de peças de propaganda eleitoral no pleito presidencial de 2022.

O presidente da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), Cláudio Martinewski, definiu Sanseverino como um colega franco e leal, além de “um jurista exemplar pelo conhecimento aprofundado, em especial do direito civil”.

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) se juntou às homenagens em nota assinada pelo presidente da entidade, Frederico Mendes Júnior.

Leia também: Morre em Porto Alegre, aos 63 anos, o ministro Paulo de Tarso Sanseverino

vti_charset:SR|utf-8
CampoResumo2:SW|Representantes de instituições públicas e membros da comunidade jurídica se manifestaram sobre a morte de Paulo de Tarso Sanseverino, ocorrida no último sábado (8).
vti_folderitemcount:IR|0
CampoExibirNaHome:BW|false
DisplayTemplateJSTemplateHidden:IW|0
vti_priorversioncreationtime:TR|10 Apr 2023 23:51:35 -0000
display_urn:schemas-microsoft-com:office:office#PublishingContact:SW|Gutemberg de Souza
PublishingContactEmail:SW|
vti_timelastwnssent:TR|10 Apr 2023 23:52:32 -0000
CampoProcessosRelacionados2:SW|
CampoTituloChamada:SW|
vti_iplabelpromotionversion:IW|0
PublishingContact:IW|35
vti_previewinvalidtime:TX|10 Apr 2023 23:33:36 -0000
CampoCategoria2:IW|37
vti_writevalidationtoken:SW|H12NotGMh66MyldhsGLQRswMdGQ=
ContentTypeId:SW|0x010100C568DB52D9D0A14D9B2FDCC96666E9F2007948130EC3DB064584E219954237AF390028C222943FF17147A8DFF100E78AD63E009AE7A42EF36FBD45885808727835AC84
CampoMinistros:SW|26;#Paulo de Tarso Sanseverino
PublishingIsFurlPage:IW|0
vti_decryptskipreason:IW|6
CampoCreditoImg:SW|
CampoImagemMiniatura2:SW|
vti_sprocsschemaversion:SR|16.0.840.0
PublishingContactName:SW|
vti_areHybridOrphanHashedBlobsCleaned:BW|false
PublishingPageLayout:SW|https://stjjus.sharepoint.com/sites/portalp/_catalogs/masterpage/LayoutConteudoPadraoPortalSTJ.aspx, Layout Conteúdo Padrão Portal STJ 

Comunidade jurídica lamenta morte do ministro Sanseverino

 

Representantes de instituições públicas e membros da comunidade jurídica lamentaram a morte do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo de Tarso Sanseverino. Integrante da corte desde agosto de 2010, ele morreu no último sábado (8), em Porto Alegre, onde estava hospitalizado. A cerimônia de cremação ocorreu na tarde desta segunda-feira (10), na capital gaúcha.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Rosa Weber, destacou a atuação de Sanseverino durante as eleições de 2022, como juiz da propaganda do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e elogiou sua trajetória no Poder Judiciário. “Foi um magistrado com postura exemplar por todas as instâncias e por todos os tribunais nos quais exerceu a jurisdição. Desejo conforto aos familiares e aos amigos”, registrou.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do STF, Alexandre de Moraes, também exaltou a trajetória de Sanseverino: “O querido colega, que há mais de 12 anos atuou de forma brilhante no Superior Tribunal de Justiça (STJ), compartilhou conosco muitas de suas virtudes, como a retidão, a empatia e o extremo zelo pelo país. A Justiça brasileira é testemunha da ##competência## e da grandiosidade do nosso colega”.

Em nome do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), o vice-presidente das duas instituições, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, salientou que Sanseverino foi incansável na luta por justiça. “O ministro Sanseverino deixa sua marca no direito por uma atuação impecável como professor e jurista. Certamente, será lembrado – por todos aqueles que tiveram o prazer de conhecê-lo – pelo seu grande espírito público, pela gentileza, pela alegria e pela amizade”, ressaltou Corrêa da Veiga.

Antes da magistratura, ministro Sanseverino foi promotor de justiça

Na definição do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, o ministro foi um brilhante magistrado. “Sanseverino, um exímio estudioso do arcabouço jurídico, deixa um legado que qualificou sobremaneira a prestação jurisdicional da corte. Aos familiares, amigos e admiradores, envio meus sentimentos”, disse o senador.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, lembrou que Sanseverino atuou como promotor de justiça e era irmão do subprocurador-geral da República Francisco de Assis Vieira Sanseverino.

Ainda sobre o seu trabalho como promotor, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) recordou, por meio de nota, que o ministro foi aprovado em primeiro lugar no concurso que prestou para ingressar na instituição, na década de 1980. 

Ao falar sobre o legado deixado por Sanseverino, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, destacou que ele era um entusiasta do uso da tecnologia nas cortes brasileiras e um estudioso dedicado na busca de soluções para melhorar a prestação jurisdicional. “Neste momento de dor e de imensa tristeza, esta corte se une aos servidores e a autoridades do STJ para expressar os mais sinceros sentimentos pela perda a seus familiares, amigos e parentes, desejando conforto a seus corações”, afirmou.

O mais jovem desembargador do Rio Grande do Sul

Diversos tribunais de atuação local também lamentaram a morte do ministro Sanseverino. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), onde ele atuou como assistente superior judiciário e, posteriormente, como desembargador, manifestou pesar por meio de sua presidente, a desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira.

“Tivemos a honra de atuar juntos no Judiciário gaúcho, onde iniciou como juiz na década de 80, e no ano de 1999 foi promovido à corte, sendo, naquela época, o mais jovem desembargador a fazer parte do Tribunal de Justiça, com apenas 40 anos de idade. Quero manifestar meus profundos sentimentos aos seus familiares e amigos pela precoce partida”, registrou a presidente do TJRS.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS), desembargador Francisco José Moesch, ressaltou que Sanseverino foi juiz eleitoral e teve importante papel como coordenador de propaganda e do Núcleo da Propaganda Eleitoral. “É muito triste a perda deste grande homem público e brasileiro, estudioso e com grandes publicações sobre o direito civil e o direito do consumidor, com inúmeras obras”, acrescentou.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), por meio de seu presidente, desembargador Cruz Macedo, afirmou que Sanseverino era um expoente no mundo acadêmico e no exercício da jurisdição. “Sua falta será sentida, mas seu legado ficará gravado, sobretudo pelo trabalho abnegado e pioneiro de fortalecimento da jurisprudência do Tribunal da Cidadania e da própria segurança jurídica, buscada sempre por meio de votos sólidos e do tratamento conferido aos precedentes qualificados”, observou Cruz Macedo.

No âmbito da Justiça Federal, os Tribunais Regionais Federais da 3ª e da 4ª Região também se manifestaram por meio de notas.

Entidades exaltam conhecimento jurídico e trabalho nas eleições de 2022

A Ordem dos Advogados do Brasil lamentou o falecimento do ministro. “A advocacia lamenta a partida de um grande brasileiro, exemplo de magistrado que sempre se guiou pela defesa do Estado Democrático de Direito. Neste momento difícil de luto, o Conselho Federal se solidariza com a família e os amigos do ministro Sanseverino”, declarou o presidente nacional da entidade, Beto Simonetti.

Em nota, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) destacou o trabalho do ministro no STJ e no TSE – onde participou, como relator, de julgamentos sobre pedidos de direito de resposta na televisão e suspensão de peças de propaganda eleitoral no pleito presidencial de 2022.

O presidente da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), Cláudio Martinewski, definiu Sanseverino como um colega franco e leal, além de “um jurista exemplar pelo conhecimento aprofundado, em especial do direito civil”.

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) se juntou às homenagens em nota assinada pelo presidente da entidade, Frederico Mendes Júnior.

Leia também: Morre em Porto Alegre, aos 63 anos, o ministro Paulo de Tarso Sanseverino

vti_charset:SR|utf-8
CampoResumo2:SW|Representantes de instituições públicas e membros da comunidade jurídica se manifestaram sobre a morte de Paulo de Tarso Sanseverino, ocorrida no último sábado (8).
vti_folderitemcount:IR|0
CampoExibirNaHome:BW|false
DisplayTemplateJSTemplateHidden:IW|0
vti_priorversioncreationtime:TR|10 Apr 2023 23:51:35 -0000
display_urn:schemas-microsoft-com:office:office#PublishingContact:SW|Gutemberg de Souza
PublishingContactEmail:SW|
vti_timelastwnssent:TR|10 Apr 2023 23:52:32 -0000
CampoProcessosRelacionados2:SW|
CampoTituloChamada:SW|
vti_iplabelpromotionversion:IW|0
PublishingContact:IW|35
vti_previewinvalidtime:TX|10 Apr 2023 23:33:36 -0000
CampoCategoria2:IW|37
vti_writevalidationtoken:SW|H12NotGMh66MyldhsGLQRswMdGQ=
ContentTypeId:SW|0x010100C568DB52D9D0A14D9B2FDCC96666E9F2007948130EC3DB064584E219954237AF390028C222943FF17147A8DFF100E78AD63E009AE7A42EF36FBD45885808727835AC84
CampoMinistros:SW|26;#Paulo de Tarso Sanseverino
PublishingIsFurlPage:IW|0
vti_decryptskipreason:IW|6
CampoCreditoImg:SW|
CampoImagemMiniatura2:SW|
vti_sprocsschemaversion:SR|16.0.840.0
PublishingContactName:SW|
vti_areHybridOrphanHashedBlobsCleaned:BW|false
PublishingPageLayout:SW|https://stjjus.sharepoint.com/sites/portalp/_catalogs/masterpage/LayoutConteudoPadraoPortalSTJ.aspx, Layout Conteúdo Padrão Portal STJ 

Comunidade jurídica lamenta morte do ministro Sanseverino

 

Representantes de instituições públicas e membros da comunidade jurídica lamentaram a morte do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo de Tarso Sanseverino. Integrante da corte desde agosto de 2010, ele morreu no último sábado (8), em Porto Alegre, onde estava hospitalizado. A cerimônia de cremação ocorreu na tarde desta segunda-feira (10), na capital gaúcha.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Rosa Weber, destacou a atuação de Sanseverino durante as eleições de 2022, como juiz da propaganda do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e elogiou sua trajetória no Poder Judiciário. “Foi um magistrado com postura exemplar por todas as instâncias e por todos os tribunais nos quais exerceu a jurisdição. Desejo conforto aos familiares e aos amigos”, registrou.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do STF, Alexandre de Moraes, também exaltou a trajetória de Sanseverino: “O querido colega, que há mais de 12 anos atuou de forma brilhante no Superior Tribunal de Justiça (STJ), compartilhou conosco muitas de suas virtudes, como a retidão, a empatia e o extremo zelo pelo país. A Justiça brasileira é testemunha da ##competência## e da grandiosidade do nosso colega”.

Em nome do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), o vice-presidente das duas instituições, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, salientou que Sanseverino foi incansável na luta por justiça. “O ministro Sanseverino deixa sua marca no direito por uma atuação impecável como professor e jurista. Certamente, será lembrado – por todos aqueles que tiveram o prazer de conhecê-lo – pelo seu grande espírito público, pela gentileza, pela alegria e pela amizade”, ressaltou Corrêa da Veiga.

Antes da magistratura, ministro Sanseverino foi promotor de justiça

Na definição do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, o ministro foi um brilhante magistrado. “Sanseverino, um exímio estudioso do arcabouço jurídico, deixa um legado que qualificou sobremaneira a prestação jurisdicional da corte. Aos familiares, amigos e admiradores, envio meus sentimentos”, disse o senador.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, lembrou que Sanseverino atuou como promotor de justiça e era irmão do subprocurador-geral da República Francisco de Assis Vieira Sanseverino.

Ainda sobre o seu trabalho como promotor, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) recordou, por meio de nota, que o ministro foi aprovado em primeiro lugar no concurso que prestou para ingressar na instituição, na década de 1980. 

Ao falar sobre o legado deixado por Sanseverino, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, destacou que ele era um entusiasta do uso da tecnologia nas cortes brasileiras e um estudioso dedicado na busca de soluções para melhorar a prestação jurisdicional. “Neste momento de dor e de imensa tristeza, esta corte se une aos servidores e a autoridades do STJ para expressar os mais sinceros sentimentos pela perda a seus familiares, amigos e parentes, desejando conforto a seus corações”, afirmou.

O mais jovem desembargador do Rio Grande do Sul

Diversos tribunais de atuação local também lamentaram a morte do ministro Sanseverino. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), onde ele atuou como assistente superior judiciário e, posteriormente, como desembargador, manifestou pesar por meio de sua presidente, a desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira.

“Tivemos a honra de atuar juntos no Judiciário gaúcho, onde iniciou como juiz na década de 80, e no ano de 1999 foi promovido à corte, sendo, naquela época, o mais jovem desembargador a fazer parte do Tribunal de Justiça, com apenas 40 anos de idade. Quero manifestar meus profundos sentimentos aos seus familiares e amigos pela precoce partida”, registrou a presidente do TJRS.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS), desembargador Francisco José Moesch, ressaltou que Sanseverino foi juiz eleitoral e teve importante papel como coordenador de propaganda e do Núcleo da Propaganda Eleitoral. “É muito triste a perda deste grande homem público e brasileiro, estudioso e com grandes publicações sobre o direito civil e o direito do consumidor, com inúmeras obras”, acrescentou.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), por meio de seu presidente, desembargador Cruz Macedo, afirmou que Sanseverino era um expoente no mundo acadêmico e no exercício da jurisdição. “Sua falta será sentida, mas seu legado ficará gravado, sobretudo pelo trabalho abnegado e pioneiro de fortalecimento da jurisprudência do Tribunal da Cidadania e da própria segurança jurídica, buscada sempre por meio de votos sólidos e do tratamento conferido aos precedentes qualificados”, observou Cruz Macedo.

No âmbito da Justiça Federal, os Tribunais Regionais Federais da 3ª e da 4ª Região também se manifestaram por meio de notas.

Entidades exaltam conhecimento jurídico e trabalho nas eleições de 2022

A Ordem dos Advogados do Brasil lamentou o falecimento do ministro. “A advocacia lamenta a partida de um grande brasileiro, exemplo de magistrado que sempre se guiou pela defesa do Estado Democrático de Direito. Neste momento difícil de luto, o Conselho Federal se solidariza com a família e os amigos do ministro Sanseverino”, declarou o presidente nacional da entidade, Beto Simonetti.

Em nota, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) destacou o trabalho do ministro no STJ e no TSE – onde participou, como relator, de julgamentos sobre pedidos de direito de resposta na televisão e suspensão de peças de propaganda eleitoral no pleito presidencial de 2022.

O presidente da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), Cláudio Martinewski, definiu Sanseverino como um colega franco e leal, além de “um jurista exemplar pelo conhecimento aprofundado, em especial do direito civil”.

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) se juntou às homenagens em nota assinada pelo presidente da entidade, Frederico Mendes Júnior.

Leia também: Morre em Porto Alegre, aos 63 anos, o ministro Paulo de Tarso Sanseverino

vti_charset:SR|utf-8
CampoResumo2:SW|Representantes de instituições públicas e membros da comunidade jurídica se manifestaram sobre a morte de Paulo de Tarso Sanseverino, ocorrida no último sábado (8).
vti_folderitemcount:IR|0
CampoExibirNaHome:BW|false
DisplayTemplateJSTemplateHidden:IW|0
vti_priorversioncreationtime:TR|10 Apr 2023 23:51:35 -0000
display_urn:schemas-microsoft-com:office:office#PublishingContact:SW|Gutemberg de Souza
PublishingContactEmail:SW|
vti_timelastwnssent:TR|10 Apr 2023 23:52:32 -0000
CampoProcessosRelacionados2:SW|
CampoTituloChamada:SW|
vti_iplabelpromotionversion:IW|0
PublishingContact:IW|35
vti_previewinvalidtime:TX|10 Apr 2023 23:33:36 -0000
CampoCategoria2:IW|37
vti_writevalidationtoken:SW|H12NotGMh66MyldhsGLQRswMdGQ=
ContentTypeId:SW|0x010100C568DB52D9D0A14D9B2FDCC96666E9F2007948130EC3DB064584E219954237AF390028C222943FF17147A8DFF100E78AD63E009AE7A42EF36FBD45885808727835AC84
CampoMinistros:SW|26;#Paulo de Tarso Sanseverino
PublishingIsFurlPage:IW|0
vti_decryptskipreason:IW|6
CampoCreditoImg:SW|
CampoImagemMiniatura2:SW|
vti_sprocsschemaversion:SR|16.0.840.0
PublishingContactName:SW|
vti_areHybridOrphanHashedBlobsCleaned:BW|false
PublishingPageLayout:SW|https://stjjus.sharepoint.com/sites/portalp/_catalogs/masterpage/LayoutConteudoPadraoPortalSTJ.aspx, Layout Conteúdo Padrão Portal STJ 



Olá! Preencha os campos abaixo para iniciar uma

conversa no WhatsApp